“Say Her Name”: Janelle Monáe lança música de protesto com Beyoncé e outros grandes nomes
24/09/2021A estrela Janelle Monáe divulgou nesta sexta-feira (24) “Say Her Name”, uma canção muito tocante com outras mulheres negras de grande destaque na música. Sendo assim, artistas como Beyoncé, Chloe x Halle, Alicia Keys, Zoë Kravitz e Mj Rodriguez participaram da produção. Ademais, a canção de quase 18 minutos é embalada por um ritmo marcante e a letra traz os nomes de 61 meninas e mulheres negras mortas pela polícia.
Ouça já o protesto “Say Her Name (Hell You Talmbout)”
Agora você também pode baixar e ouvir por outras plataformas através deste link. Além disso, compuseram a equipe: Prof. Kimberlé Crenshaw, Tierra Whack, Isis V., Brittany Howard, Asiahn, Jovian Zayne, Angela Rye, Nikole Hannah-Jones, Brittany Packnett-Cunningham e Alicia Garza.
No trailer que veio a público ontem (23), podemos conhecer melhor o contexto da produção.
“O abuso de poder está acontecendo por todo o país. Nós estamos aqui para lutar contra esse abuso de poder, para unir e para proteger umas às outras. Temos que elevar umas às outras. Esta música honra meninas e mulheres negras, de 7 a 93 anos que foram mortas pela polícia“, diz a narradora enquanto imagens de protestos são transmitidas.
Dessa forma, #SayHerName é uma campanha associada ao African American Policy Forum (Fórum de Política Afro-Americano). A fim de dar visibilidade aos nomes e histórias das mulheres assassinadas, a campanha é intitulada pelo que em português significa “Diga o nome dela”. Nesse sentido, a fundadora do AAPF, Professora Kimberlé Crenshaw participa com vitalidade dos vocais de protesto.
Originalmente, essa canção teve seu lançamento em 2015 por Janelle Monáe, e agora 6 anos depois, foi atualizada com um elenco de artistas. Infelizmente, o registro de óbitos aumentou desde então. Nesse contexto, o lançamento também ocorreu em referência a proximidade com o dia 26 de setembro, Dia Internacional da Filha.
Por fim, Janelle Monáe comunicou: “Este trabalho é muito importante para ser feito sozinho e só pode ser sustentado por meio de nossas vozes coletivas. Aceitamos essa chamada à ação como filhas, tentando criar um mundo onde histórias como essas não sejam mais comuns. Este é um grito de guerra.“